quinta-feira, 22 de novembro de 2007

PROJETO: TEATRO NA ESCOLA

Público Alvo: Turma 123, compreendida de 23 alunos, entre 6 e 9 anos.
Justificativa: Sendo a linguagem teatral uma das expressões da arte contemporânea não explorada, este projeto ousa proporcionar o desenvolvimento desta habilidade.
Objetivo geral: Despertar ludicamente para o uso linguagem teatral;.
Objetivos específicos:
Desenvolver imaginação e criatividade...
Participar de músicas com gestual...
Participar de pequenas jograis...
Construir pequenas encenações com diferentes materiais...
Participar de exercícios de teatro...

Atividades:
Jogos imitativos (animais); mímica; imitação familiar, escolar;
Dramatizar música com gestos criando pequenas coreografias;
Dramatização de sentimentos existentes em poesia, música, piada, em interjeições e na pontuação em textos variados;
Leitura de textos, poesias, história em quadrinhos, piadas, histórias variadas envolvendo a encenação dos sentimentos;
Improvisação de teatro:encenar a rotina familiar, a escola, o recreio; papéis familiares: o pai, a mãe, a professora; personagens de destaque;

Teatro com dedos, palitos, fantoches, desenhos animados, massinha de modelar, bonecos e pano, crianças;

Vamos brincar de teatro?Jogos Imitativos: Imitando Animais

A proposta foi aceita prontamente. Cada aluno deveria imitar um animal, com ou sem seu som característico, mas envolvendo no gestual todo o corpo. O grupo de alunos deveria descobrir que bicho era aquele, comentando-o.

Como percebemos nas fotos, até os alunos mais tímidos quiseram participar e repetidas vezes. No final cada um deveria escolher um dos animais e imitá-lo para a foto.


Esta atividade desenvolveu prazer e alegria de participar: muitas risadas, solicitações “um de cada vez”, pois todos queriam participar ao mesmo tempo. Também venceu o medo e a timidez de alguns alunos em exporem-se ao grupo de colegas.

Percebi também a riqueza de conhecimentos e detalhes que alguns alunos apresentam sobre animais. Foram encenados aranha, formiga, dinossauro, hipopótamo, golfinho, minhoca, cobra, raposa, águia, jacaré, esquilo, canguru, onça, leão, lesma, gorila, estrela do mar, esponja, caranguejo, periquito, borboleta e somente por último cachorro, gato, pato, galo, coelho, sapo, passarinho, etc.

Encerrando o trabalho restou a proposta dos alunos: Vamos brincar de novo?

A professora sugeriu: -Que tal, da próxima vez imitarmos coisas, mas sem vida?
A brincadeira vai continuar.

Cronograma de realização: De16/10 até 20/12/07.

Culminância: Encenação de Natal

Avaliação: Será considerado satisfatório se 70% dos alunos se envolverem e participarem ativamente das atividades propostas.

AULA DE TEATRO-resumo

Segundo a autora o atual ensino da arte teatral deve buscar um enfoque mais epistemológico, ou seja, “a reflexão sobre a existência do fato teatral na sala de aula.”Isto se dará através de exercícios de improvisação, jogos teatrais, jogos dramáticos ou atividades que envolvam o uso do corpo, como consciência corporal ou movimentos expressivos, visando produzir uma outra realidade e assumir outras personalidades. Ela também destaca que, segundo Guinsburg: “a intencionalidade, texto, personagem e público são condições fundamentais para o surgimento do teatro.”

Fonte:AULA DE TEATRO É TEATRO? Machado. Cleusa Joceleia

ARGUMENTAÇÃO OU CONCLUSÃO SOBRE O APRENDIZADO:
Após a leitura e reflexão destes textos minha visão do teatro na escola modificou-se. Conforme a formação que recebi a respeito do teatro, durante o curso magistério, este seria mais uma estratégia de ensino do que uma prática capaz de gerar reflexão e construir autonomia. Esta outra abordagem do teatro na escola, epistemológica, diz respeito à construção da identidade do aluno, a partir da reflexão que os exercícios e atividades teatrais propõem sobre o ser humano, suas vivências, contexto, valores e identidade social. Talvez não seja este o objetivo principal da disciplina, mas antevejo que o teatro resgataria o vazio educacional que a filosofia deixou nas mentes em formações destas últimas gerações. Isto me encantou e impulsionará a implementá-lo regularmente em minha prática.

Estas leituras motivaram a transformação da minha práxis que não adotava sistematicamente o teatro, enquanto disciplina, mas com os subsídios de improvisação, as formas de abordagem dramática na escola e os fundamentos do teatro, já dá para ousar e implementar.

IMPROVISAÇÃO TEATRAL -resumo

Por improvisação teatral compreende-se os métodos e modalidades que o ator utiliza na construção de um personagem, uma cena ou linguagem cênica. Transpondo-a para situação pedagógica seriam as atividades nas quais os alunos, construindo vivências fictícias, brincam, fazendo de conta e atuam teatralmente.

Formas clássicas de improvisação:

A commedia dell’arte constitui a pedagogia teatral onde os atores de teatro popular mascarados improvisam e especializam-se em determinada máscara e a desempenham por toda a sua vida.

O canovaccio era um roteiro que os atores tinha na memória, constituído de forma aberta delimitando as entradas e saídas e algumas situações básicas.

A improvisação Taviani consistia em saber muitos poemas de memória, para se poder improvisar sobre a mesma, reorganizando o conhecimento constituído.

Copeau legou a improvisação como procedimento de preparação do ator: a máscara permitia ao mesmo tempo revelar o universo interior do ator, na medida que escondia seu rosto.

O sistema Stanislaviskiano, conhecido como Psicotécnica, resumido no Método das Ações Físicas, consiste na improvisação como forma e processo de criação para o ator, capaz de traduzir em expressão física, mental e emocional, as atitudes e motivações do personagem constituindo com verdade cênica as cenas do espetáculo.

As modalidades de improvisação ou processo de composição: memorizar por imitação uma seqüência de movimentos e torná-los orgânicos, seus, executando-os sem esforço: movimentos e ações que exigem deformação do corpo e da voz; dramatizações de contos, fábulas, histórias ou imagem desenvolvendo a narrativa como linguagem teatral; o jogo dramático e o jogo teatral, já explicitados anteriormente.

Fonte:IMPROVISAÇÃO: DA ESPONTANEIDADE ROMÂNTICA AO “MOMENTO PRESENTE”, Icle. Gilberto

ABORDAGEM DRAMÁTICA NA EDUCAÇÃO-resumo

Como o quadro abaixo demonstra o teatro, no contexto escolar foi se transformando, conforme a própria educação. No começo era visto apenas como um dos vários métodos de aprendizagem de variados conteúdos e, recentemente, passou a ser considerado como disciplina com características e conhecimentos próprios. Nesta nova abordagem o aluno é visto como “ator que... constrói uma nova maneira de refletir sobre suas ações e o ambiente em que vive”. Apresentamos a seguir formas de abordagens dramática na educação.

* Método Dramático ou Play Way: utilizado como caminho para aprender as mais diversas disciplinas, fundamentado nos princípios de experiência, o fazer e a ação como base para o aprendizado;
* Teatro criativo: com base no jogo dramático apresenta a atividade teatral como disciplina dentro do currículo escolar, promovendo a liberação emocional e o autoconhecimento, utilizando a improvisação, a criatividade e a livre-expressão;
* Movimento criativo: se apóia na experiência do movimento expressivo, uma técnica de teatro-dança, na qual o movimento espontâneo da criança evolui para o teatro criativo;
* Teatro Escolar: apresentação de espetáculos escolares;
* Jogo Dramático: voltado para a subjetividade do sujeito pressupõe as relações de cada indivíduo com o seu imaginário e a sua expressividade, com o faz-de conta infantil, visando a apropriação dos mecanismos fundamentais do teatro;
* Jogos Teatrais: propõem um desafio a ser resolvido e inclui a participação entre quem improvisa e quem assiste; o aluno constrói o seu próprio saber e do grupo, num trabalho dinâmico (desenvolvido por Viola Spolin).
Fonte:FORMAS DE ABORDAGEM DRAMÁTICA NA EDUCAÇÃO, Fuchs. Ana Carolina Muller

RETROSPECTIVA DO ENSINO DO TEATRO NO BRASIL

LEI 5692/71

  • Artes cênicas, plásticas e musicais integradas em uma área só;
  • Inclusão do teatro nas escolas, passando a ser obrigatório;
  • Ampliação da obrigatoriedade escolar para oito anos;
  • Função profissionalizante da escola: tecnicista;
  • ênfase na quantidade e não na qualidade, nos métodos e não nos fins, na adaptação e não na autonomia, nas necessidades sociais e não nas aspirações individuais, na formação profissional em detrimento da cultura geral ( Ribeiro,1978);
  • A arte é incluída no currículo escolar como “Educação Artística,mas considerada como atividade educativa e não disciplina;
  • Currículos com ênfase na aprendizagem reprodutivista;
  • Os professores atuam em todas as áreas artísticas independentemente de sua formação ou habilitação: POLIVALÊNCIA;
1980_______________________________________
  • Anistia, crise econômica, abertura política, ares da democracia influenciavam diretamente a produção artística e cultural brasileira;
  • O Arena repensou o papel do teatro na cultura brasileira: a função social do teatro;
  • Movimento de Arte-educação: ampliação das discussões sobre a valorização e o aprimoramento do professor, buscando rever e propor novos andamentos à ação educativa da arte;

1988______________________________________________

  • Promulgação da Constituição;
  • Discussões sobre a nova LDBEN;
  • Manifestações e protestos de educadores contrários à uma das versões da lei que retirava da obrigatoriedade da área;
LEI 9394/96__________________________________
  • Promulgação na LDBEN;
  • A arte é considerada obrigatória na Educação Básica, como forma de promover o desenvolvimento cultural dos alunos;
  • A LDBEN não explicita as diferentes linguagens artísticas que compõe o “ensino da arte”;
  • Os PCNs sinalizam as especificidades da expressão artística, mas demarcam como objetivos da comunicação e expressão;
  • As artes, nas suas diversas manifestações visam o desenvolvimento cultural.

Fonte:O ENSINO DE TEATRO NA ESCOLA, Mancuso. Nádia Herter

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Já tenho novos trabalhos prontos e os quero postar devidamente. Aguarde...

CULTURA VISUAL: REPRESENTAÇÃO DE FAMÍLIA

Agora analise as imagens e descreva as suas observações, utilizando os números que as acompanham como referência para os registros desse trabalho: Quais são as relações existentes em cada imagem com as questões de etnia, gênero e classe social na representação do tema família?

1.O autor da obra faz questão de representar com formas largas o sucesso, a riqueza e o predomínio da raça branca e da família tradicional na sociedade que ele quer retratar. Nesta imagem a representação da família tradicional está baseada na classe econômica alta, assim como, na etnia branca que predomina em alguns continentes perpetuando os seus valores e desvalores.

2.Na segunda imagem a representação se dá através do artesanato em argila referendando através de sua arte uma família de retirantes. Estes, como se pode observar são numerosos, caracterizam a realidade nordestina da família: descendentes da miscigenação de raças, apresentam a realidade de uma população pobre, que busca longe de sua terra natal o sustento necessário para sua sobrevivência. O artesanato em argila também é uma característica daquela região brasileira que o produz também como forma se sobrevivência.

3.A imagem apresenta a caracteização da família tradicional, de classe média, idealizada pela mídia, como modelo de felicidade à sociedade multi-cultural e pluri-racial como a nossa.


Em relação ao conjunto apresentado:Há diferenças entre as imagens? E quais são as semelhanças entre elas?


Apesar de todas estas imagens tratarem sobre o mesmo tema, a família, estas retratam realidades sócio-econômicas diferentes, assim como, características raciais e culturais diferenciadas. Enquanto a imagem 1 apresenta a realidade de países ricos, baseados na educação para o sucesso, desenvolvidos nos países ditos “primeiro mundo”, a imagem 2 caracteriza a luta pela sobrevivência, onde o acesso a educação significa quase um privilégio, frente à fome e misérias enfrentados.A semelhança entre estas figuras está no tema que cada uma representa: a família convencionalmente formada, isto é, a caracterização de cada família em sua cultura representada tradicionalmente.


Essas imagens refletem as representações de nossas famílias e das famílias dos nossos alunos? Justifique.


Como as imagens demonstram a caracterização da família tradicionalmente constituída, estas nem sempre correspondem a realidade das famílias de nossos alunos. Em pesquisa recente, do semestre anterior, onde em pesquisa de campo construímos o perfil dos alunos e de suas famílias, configurou-se o quadro de 50% dos alunos convivendo com pai, mãe e irmãos e 50% das famílias apresentavam uma constituição diferenciada: mãe e filhos; avó, netos e filhos; a presença de madrastas e padrastos resultados de outras uniões é bastante comum, assim como, famílias sendo administradas somente pelas mães e avós. A partir destes percentuais percebe-se que a tradicional formação familiar não é uma constante, mas varia de constituição, questionando os conceitos tradicionais.


Que outras representações de famílias atuais poderiam estar representadas neste conjunto?
As famílias das minorias étnicas teriam a mesma formação? Poderiam constar nestas representações as famílias indígenas
e o seu conceito bem amplificado de família, assim como as famílias atuais com segundas e terceiras uniões resultando numa constituição e definição, nada tradicional.

Pense em algumas propostas que poderiam ser realizadas com seus alunos utilizando-se, para tanto, das imagens que fazem parte do cotidiano deles.

a)pesquisar em livros, jornais, revistas, panfretos, propagandas figuras que demonstrem a formação familiar, compondo com estas uma construção artística utilizando materiais variados: giz de cera, canetinhas, gliter, argila, areia, papéis picados, recorte e montagem das mesmas, etc.
b) analisar as obras criadas refletindo sobre suas formações, contrapondo-as com as suas formações familiares: as famílias retratadas e as suas têm a mesma constituição: pai, mãe e filhos? Como é constituída sua família? Que funções e papéis têm os membros desta?
c)retrate a sua família de forma criativa, demonstrando os papéis e funções dos seus membros;
d)relatório oral e escrito da obra construída;
e)debate: a constituição familiar é a mesma em todas as famílias? Porquê? Que outras temáticas estão implícitas na
constituição familiar: econômica, social, sexual, pré-conceitos, etnias,etc.

RE-LEITURA DE VELAZQUEZ


Ocupando o lugar do artista que, em minha opinião registra a infância nobre daquelas meninas, assim como o contexto educacional da época, a re-leitura que crio diz respeito ao resgate da identidade das minorias étnicas, realizando um contraponto com Velazquez. Nossos alunos, hoje em dia, precisam valorizar suas ascendências, o respeito e a auto-estima por todas as etnias que integram a formação do nosso povo. Por isso, a re-leitura que faço é contemporânea, pois As Meninas que retrato são aquelas que compõem as raças que formaram o povo brasileiro: indígena, negra e branca. Desta miscigenação surgiu o povo brasileiro. Velazquez teria se encantado e com certeza registrado em seus quadros.


ARTES VISUAIS: INTERPRETANDO VELZAQUEZ


Em minha opinião, o artista plástico Velazquez, na obra "AS MENINAS" estaria retratando a filha de uma família nobre, juntamente com suas amigas e diversões preferidas, realizando o registro contextualizado da infância da época, sua vestimenta, usos e costumes, assim como do contexto educacional ofertado na época.

Descrição dos personagens:

A presença ao fundo de um padre, uma freira e um serviçal vigilante seria a referência à educação formal recebida por esta classe, onde a presença da Igreja enquanto instituição educacional e política são personificadas por estes personagens, assim como o ambiente cultural, uma sala de exposições de obras de arte, uma sala de aula da época, talvez.

As meninas retratadas por Velazquez, estão vestidas com requintadas roupas de estilo adulto e parecem pertencer à mesma classe social e etnia: fazem parte de famílias nobres. Os adultos representados parecem estar envolvidos e preocupados em satisfazê-las. O personagem anão e o cachorro representam a ludicidade e o entretenimento necessários para que as crianças estejam pré-dispostas às necessidades do artista de pintá-las.

As imagens sugerem movimento entre as crianças que, por sua natureza inquieta e lúdica não se prestavam a pacientes manequins ordeiros.

Ao retratar “As Meninas,”o pintor vislumbra, a infância nobre daquela sociedade, assim como a etnia dominante, seus usos e costumes, assim como revela o contexto educacional daquela classe.








PESQUISAR UMA ATIVIDADE MUSICAL DA CIDADE

Destas atividades culturais destaco, em especial, a bela produção musical dos corais existentes na cidade. Mesmo sem o apoio da mídia, estes conseguem realizar um belo trabalho de pesquisa e elaboração musical de elevado valor cultural.

Tendo sua origem em empresas, escolas, entidades sócio-educativas, igrejas, contam com um público fiel, de sensibilidade musical apurada; contratam maestros de renome e aperfeiçoam tecnicamente seus integrantes até que os mesmos possam produzir obras clássicas, folclóricas, religiosas, contemporâneas e universais de qualidade.

Em comum, seus integrantes têm o gosto pela música vocal elaborada e serem representantes dos vários segmentos da comunidade gravataiense, como exemplifico a seguir.

Coral ASAPEG- Associação dos Aposentados e Pensionistas de Gravataí;
Coral Carlos Bina- alunos da escola patrocinados pela Sogil;
Coral Juvenil da Matriz
Coral Matriz-integrantes da Igreja católica;
Coral Pirelli- funcionários da empresa e convidados;
Coral do Seminário- seminaristas e professores;
Corais Pentecostais- integrantes das igrejas pentecostais;
Coral Vozes do Vale

Utilizando a voz como instrumento de criação de harmonias, alguns corais acrescentam o teclado, outros violão para fundamentar seus exercícios vocais e emoldurar os arranjos vocais.

Muitos destes corais participam do FECORS – Festival de Corais do Rio Grande do Sul participando de eventos classificatórios, de premiação e destaque estadual e interestadual, assim como de viagens onde reapresentam a cultura estadual e municipal.

Como sou ex-integrante de corais da cidade que por motivo dos estudos no PEAD –UFRGS estou me ausentando desta atividade, construí este comentário com meus conhecimentos e vivências de coral. Marta Capistrano

PERFIL: A MÚSICA DA CIDADE

Reflita sobre a produção musical descrita por você no item A e observe se há relações entre esta e o resultado encontrado na pesquisa realizada nas lojas de CDs. Faça um pequeno comentário sobre suas observações.


Realizando a pesquisa proposta pela inderdisciplina Música e Educação, para a minha surpresa descobri que minha cidade, Gravataí, apresenta “vida musical própria” apesar da mídia. Sem algum apoio de mídia há várias manifestações e articulações musicais que brotam desta comunidade.

Há bandas marciais, corais compostos por vários segmentos da sociedade, há grupos musicais de várias características: de baile, folclóricos, religiosos, de samba, de rock, tradicionalismo, etc, construindo e movimentando a vida musical municipal.

Há, inclusive, eventos que promovem e incentivam a cultura musical da cidade: Arte na Praça, Cine-teatro Acústico, Festival do Mercosul, Festivale – promove a descoberta de novos talentos, Encontro de Bandas Marciais; Encontro de Corais, Encontro de Ternos de Reis, Sarau no Museu –evento eclético de música. Há um departamento que dentro da FUNDARC- Fundação de Arte e Cultura, congrega, promove e organiza o movimento musical em Gravataí. Tais grupos e eventos não contam com apoio ou valorização da mídia, mas encontram, em contra partida, a participação e o empreendedorismo de nossa gente, manifestando sua vocação musical.


A pesquisa nas lojas de CDs demonstra seleção que a mídia faz em função do retorno comercial, isto é, sobre a venda presumida e consumo do mercado, ignorando a riqueza cultural e musical das localidades, impondo às mesmas, valores e desvalores à sociedade, isto é, massificando e globalizando nossa cultura.

A MÚSICA E A MÍDIA - resultado de pesquisa

Com base na pesquisa realizada nas lojas de CDs, responda as questões formuladas na atividade b.

a)Loja visitada: LOJA 1

b)Localização: CENTRO DE GRAVATAÍ

c)Pessoa responsável pela compra das mercadorias:
PESSOAL RESPONSÁVEL PELA PESQUISA DE MERCADO DA MATRIZ

d)Como são escolhidos os títulos disponibilizados da loja:

A MATRIZ. É ELA QUE FAZ AQUISIÇÕES E ENVIA AS LOJAS.
e)CDs mais vendidos: (cite três) XUXA, HOMEM ARANHA, SCHREK.
________________________________________________

a)Loja visitada: LOJA- 2

b)Localização: CENTRO DE PORTO ALEGRE

c)Pessoa responsável pela compra das mercadorias: SETOR DE COMPRAS
d)Como são escolhidos os títulos disponibilizados da loja:
CONFORME O MERCADO DE MÍDIA: LANÇAMENTOS, MAIOR PROCURA E VENDAS.

e)CDs mais vendidos: (cite três) XUXA, HIP HOP, RAP.
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a)Loja visitada: LOJA-3

b)Localização: SHOPING DO VALE

c)Pessoa responsável pela compra das mercadorias: SETOR DE COMPRAS
d)Como são escolhidos os títulos disponibilizados da loja:
A MATRIZ FAZ AQUISIÇÕES E ENVIA AS LOJAS.

e)CDs mais vendidos: CANTIGAS INFANTIS, SANDY E JR ACÚSTICO, LUZY-3.

*Obs.: As 3 lojas pertencem a mesma rede foram pesquisadas por telefone.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A MÚSICA EM MINHA VIDA

Faça uma reflexão e escreva aproximadamente uma página, articulando o texto “De quem é a música?” às atividades vivenciadas na aula presencial. Reflita sobre a música na sua vida, uma retrospectiva. Pense em momentos em que a música se fé presente e em fatos que até hoje fazem parte das suas memórias musicais com a família, os amigos, a escola ou até suas descobertas mais individuais, como, por exemplo, suas preferências.
A MÚSICA EM MINHA VIDA-parteII

Faço parte, graças a Deus, de uma família com ascendência musical. Pesquisando a genealogia familiar descobri em minha bisavó paterna, Carlota Raquel, era uma índia retirada de sua tribo por meu bisavô, português. Ela e minha bisavó materna, Margarida, se encontravam aos domingos para animar as “DOMINGUEIRAS”, que eram bailes ao domingos, onde faziam dueto de violas (bem incomum para a época, já que mulheres não tinham espaço social para este exercício).

Da união desta índia com o bisavô Tito Olívio nasceram meu avô e seus 17 irmãos, cada qual com seu dom musical. Entre cantores e instrumentistas desta primeira geração, todos desenvolveram seu dom informalmente, no interior gaúcho.

Na segunda geração nasceram minha mãe e seus 5 irmãos, que também exerceram sua herança musical e como! Comigo, meu primos e primas há cantores, instrumentistas, compositores e dançarinos, mesmo que não convivamos diariamente, a saga continua: esta é a terceira geração.

A quarta geração já vem vindo aí:os filhos de um de meus primos formam um grupo musical: Tche Vanera, com idades entre 5 e 12 anos; outros fazem parte invernada mirim (5 anos)e assim por diante.

Costumamos dizer que nesta família “quem não toca, canta, quem não toca, nem canta, dança, mas a música tem que continuar”.

Nos encontros de família música e muita comida embalam o nosso conviver.

E com não dá pra viver sem música nesta família eu mesma faço parte de um grupo musical católico, RENOVAÇÃO, que anima as celebrações litúrgicas aos finais de semana.

Com meus alunos costumo fazer uso de musicas folclóricas, poesias, hinos, músicas com gestos, coreografias e dramatizações de letras, assim como a valorização de suas musicas preferidas e da dança livre.

Refletindo sobre a música em minha vida e na vida das pessoas em geral, penso que Deus nos deu este dom e à todos as pessoas, pra tocarmos no mais profundo da alma humana, trazendo a tona a essência do ser humano:o amor, paz, felicidade, a sensibilidade para com o outro, a harmonia, o respeito, a disciplina, a espiritualidade, o divertimento a cultura e o folclore, enfim, aquilo que há de grandioso nas virtudes humanas.

Com minhas turmas aproveito toda a oportunidade de inserir música no contexto da aprendizagem. Através de canto, dança, gestos, dramatização e encenações de poesias,a aprendizagem flui harmoniosamente com suavidade, sensibilidade, alegria e prazer.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

A MÚSICA ATRAVÉS DOS TEMPOS

Faça uma reflexão e escreva aproximadamente uma página, articulando o texto “De quem é a música?” às atividades vivenciadas na aula presencial. Reflita sobre a música na sua vida, uma retrospectiva. Pense em momentos em que a música se fé presente e em fatos que até hoje fazem parte das suas memórias musicais com a família, os amigos, a escola ou até suas descobertas mais individuais, como, por exemplo, suas preferências. Atividade 01
A música está presente desde os primórdios da civilização humana, enquanto produção cultural do homem, porém sua função não se restringe apenas a expressão artística, psicológica, ou religiosa.

Ela também deve ser compreendida como sonoridade que identifica e constrói pré-requisitos para o desenvolvimento da oralidade humana. A emissão da voz evidencia as primeiras iniciativas na busca de interação com o mundo.

As contribuições psicológicas canalizando a angústia, o medo e a agressividade, identificam sentimentos sem expressão verbal, fazendo com que a música seja instrumento de acesso à alma humana: sentimentos, razões, reflexões que demonstram com profundidade nossa essência.


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

LUDICIDADE E APRENDIZAGEM

1.Por que uma experiência marcada pela ludicidade pode ser muito significativa para o sujeito que brinca?
2.No Brasil as crianças são seduzidas por fortes apelos midiáticos que as convocam a consumir brinquedos. Dê sua opinião sobre: ter brinquedos x brincar com brinquedos;
3. O brincar termina quando a infância acaba? Por quê?
4. Fortuna apregoa que o brincar é um dos nossos instrumentos de transformação social mais caros. Comente.

Para o sujeito que está plenamente envolvido, identificado e conectado consigo mesmo, com a atividade e com o mundo, esta “brincadeira” é séria e implica em importância e significado contribuindo para aprendizagem. O clima de desafio, surpresa e mistério, provocado pela ação lúdica concretiza-se em aprendizagem significativa.


Mais do que ter quantidade ou variedade de brinquedos, brincar significa interagir com os outros, com as situações cotidianas, recriando-as com ou sem instrumentos estilizados (brinquedos). Lembro –me de uma reportagem sobre brinquedos e brincadeiras antigas que, no início do século passado, muito antes da era do plástico e dos brinquedos automáticos, no interior, a criançada construía seus brinquedos de sobra de ossos: com sua imaginação faziam os boizinhos, cavalos, peões, trabalhadores, etc. e brincavam de reproduzir a lida campeira interagindo com seus parceiros. Os brinquedos são suporte material para as brincadeiras. Com a imaginação fértil das crianças é possível brincar e divertir-se pra valer com imaginação e criatividade.
O que acontece atualmente com a infância, é que sabedores do potencial de mercado e consumo que as crianças representam, a mídia investe em criar desejos e necessidades de consumo com fins lucrativos, através de brinquedos descartáveis que não garantem a diversão, o aprendizado, nem a interação produtiva. Utilizando-se também do mecanismo de compensação dos pais em relação à ausência de tempo em dedicar-se aos filhos a mídia vale-se desta para vender mais, enquanto uma simples brincadeira de pegar, de jogar bola, abraçando, trocando carinhos, diálogo, risadas, para a criança tem mais significado e qualidade.

Para Tânia Fortuna, o trabalho pode e deve, também, ser lúdico. Como forma de articular trabalho e ludicidade, ela cita o sociólogo Domenico Demazi que pressupões a vida como produção de qualidade.

Enquanto a criança brinca exercita, em suas interações, os valores éticos, culturais, religiosos, morais, das relações sociais que ela vivencia. Ela recria, para si mesma, um mundo ideal de sonhos, que irá contrastar com a realidade, onde poderá assumir uma postura passiva de aceitação ou de transformação ativa, conforme os valores e verdades que ela praticou ao brincar. Para a criança brincar significa o exercício de posicionar-se frente à vida, sem medo de ser feliz, ludicamente. ( Reflexão construída a partir da entrevista com Tânia Fortuna)

Universo infantil - LUDICIDADE

a)Boneca é brinquedo? Comente.

Sim, a boneca é um instrumento que dá suporte a brincadeiras onde os papeis familiares são representados, servindo como identificação das funções de cada membro da família, descoberta e identidade sexual, interação com os conflitos familiares.

b) Futebol é um jogo? Justifique.


Futebol é um jogo que envolve a ação lúdica da criança, mas dentro de uma situação constituída por regras, convencionadas pela evolução de sua estruturação ao logo dos tempos, através de campeonatos locais, regionais, federais e mundiais, de suas federações e interações político-estruturais.

A organização em equipes, seus posicionamentos e papéis no jogo, desenvolvem o espírito de solidariedade e companheirismo, de funcionalidade dentro de um todo objetivando o lazer, o alcance de um objetivo comum. A parceria e o espírito de coletividade, predominam ao individualismo, no entanto valorizam as habilidades apresentadas pelos jogadores.









Futebol, Cândido Portinari

ARGUMENTOS E EVIDÊNCIAS

Conceituação de evidência e argumentação
Percebe-se que nem sempre aquilo que parece ser evidente, claro, preciso, o é realmente. Significa dizer que uma inferência pode induzir ao erro de análise ou juízo, seja ele legal, científico, educacional, etc. Por outro lado, percebe-se a ausência dos recursos de pesquisa e investigação, a total falta de questionamento em relação às provas testemunhais e materiais apresentadas no enredo do filme.
É neste contexto de análises superficiais que a argumentação atua com papel preponderante contribuindo para a análise e aprimoramento dos fatos. Porém é através da dialética, compreendida como exercício do diálogo confrontando tese e antítese, que se depura a verdade, aprofundando questões técnico-periciais, juízos de valor étnico-culturais, preconceitos, contextualizando provas testemunhais e materiais e contrapondo-as mediante análise contextualizada. É o recurso que utiliza o personagem principal, Davis, com a finalidade de realizar uma justa apuração dos fatos e do veredicto final. Cabe aqui um comentário pertinente sobre a questão argumentação: esta, se direcionada com parcialidade, distorcendo fatos, interpretações e conclusões, pode se utilizada como articulação para inocentar ou culpar em juízo, conforme os interesses preponderantes. Porém, se conduzida na busca da verdade, pode contribuir para revelá-la. Portanto, a argumentação pode servir como exercício de defesa ou poder, servindo aquele que a detiver a seu favor, elucidando ou mascarando situações.
ARGUMENTAÇÃO: CONCLUSÃO SOBRE O APRENDIZADO
O ser humano é limitado em suas percepções e concepções a cerca do juízo das situações e das pessoas. Ao emitir suas opiniões, impressões julgamentos e valores, o homem fala de si mesmo e da estreiteza de suas concepções, manifestando de forma parcial e limitada suas verdades conscientes e inconscientes, necessitando ser questionado, testado e até combatido, em seus conceitos, pré-conceitos, escala de valores e juízos, até que, além das evidências e inferências, a verdade seja revelada.
A proposta de reflexão coletiva sobre ARGUMENTOS E EVIDÊNCIAS a partir da audiência do filme "Doze Homens e um Destino" exercita em nós, educadores, o repensar a respeito das realidades (evidências/inferências, argumentos/ verdades) que compõem nosso dia a dia, junto aos alunos, professores e comunidade escolar.

A DIRETRIZ PRIMEIRA

A proposta inicial da interdisciplina Seminário Integrador indicava que deveríamos construir um conceito coletivo sobre argumento e evidência a partir da audiência e debate do filme DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA.
Sendo esta conceituação a diretriz primeira da construção de nossos portfólios, entenda-se como evidências as produções construídas pelas atividades propostas nas interdisciplinas deste IIIº semestre e as argumentações as conclusões e aprendizados sobre as mesmas.

Neste semestre conhecemos, aprofundamos e aprimoramos a utilização de várias linguagens como instrumentos didáticos e enriquecimento pedagógico para o desenvolvimento de aprendizagens junto ao aluno: as artes visuais, o teatro, a música, a literatura infantil, a ludicidade. Estas interdisciplinas abordaram, em suas respectivas áreas, propostas dinâmicas de construção de aprendizagens, socialização, criatividade, auto-expressão, reflexão literária, sensibilização estética musical e lúdica, assim como, provocações e desafios à nossa práxis educacional.

Este portfólio registra evidências, argumentações e conclusões das propostas de trabalhos desenvolvidas ao longo deste semestre e as aprendizagens desencadeadas a partir das mesmas.