domingo, 14 de setembro de 2008

APRENDIZAGENS NA VIDA ADULTA


Em meu processo pessoal de aprendizagem percebo que não aprendo com respostas prontas, mas com desafios em que tenha que buscar refletir e reconstruir noções e conceitos previamente construídos, mas superados pela limitação de sua operacionalidade, superficialidade ou incompletude, segundo Paulo Freire.
Desse conflito e da interação com o objeto da aprendizagem, das trocas de experiências nas relações sociais agregam-se novos conhecimentos, reconstruindo aquelas verdades relativas, transformando-as em dúvidas provisórias, que serão testadas e re-significadas até ofereçam resultado satisfatório na resolução das situações propostas.
Aprendo também acompanhando o desenvolvimento do raciocínio do colega ou autor do texto, ao manifestar suas teorias, argumentos e reflexões e também emitindo minhas próprias conclusões a cerca das proposições iniciais e dos contrapontos nas interações com os colegas. Assim como os jovens são despertados pelo seu conjunto de interesses, estes constituirão um canal de acessibilidade para novas aprendizagens, também com o adulto.

Compreendendo como acontece o processo de construção do conhecimento comigo mesma, enquanto aluna, aumenta sensibilidade quanto as facilidades e dificuldades enfrentadas pelos alunos no processo de aprendizagem, assim como, a desafiar e encorajar trocas, questionamentos, conclusões, pois aprender e ensinar são as duas faces de uma mesma moeda: a construção do saber e do ser humano.