Somos contemporâneos, sorte nossa ou não, de uma mudança no paradigma da evolução humana. A invenção da escrita, a roda, a eletricidade, a invenção da imprensa e a Revolução Industrial representaram marcos na evolução da sociedade humana, constribuindo para o seu desenvolvimento tecnológico, econômico, social, político e humano.
Desde antes da virada o século, já nos defrontávamos com a égide da informação rápida e descartável, o que a globalização veio acelerar e a informatização disponibilizar acesso a uma parcela cada vez maior da população do planeta. Esta última, transformando as relações com a informação e a formação de um ser humano instrumenalizado e globalizado.
É neste contexto de globalização implementado pelas teorias neo-liberais do capitalismo selvagem, que o papel da mídia é determinante de comportamentos e posturas sociais de consumo e descarte, não somente quanto à realidade material, o consumos de bens, mas também no âmbito das relações humanas, contribuindo com valores e desvalores, sendo um mecanismo de criação de necessidades ao consumismo, servindo a mercado e a seu capital enquanto ideologia dominante.
Refletir sobre a função da mídia e e suas mensagens subliminares representa buscar defender as inteligências indefesas, a mercê desta máquina de dominação e exploração, de criação de necessidades, valores e desvalores, manipulando mentes, submetendo culturas, construindo o vazio existencial e alimentando-o, em função do mercado e do capital.MARTA
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