quinta-feira, 20 de novembro de 2008

REFLEXÃO SOBRE TÓPICOS - O.G.E


1.Gestão Democ. da Educ. e Gestão da Educ. Escolar
Neste primeiro tópico, através da construção de uma planilha de contrapontos, realizamos um paralelo entre gestão da escola tradicional e a gestão da escola democrática, na qual estamos inseridas atualmente. Confrontando as principais características destas duas realidades gestoras, estabelecemos diferenças e nos situamos historicamente no contexto contemporâneo de nossas ações efetivas e atuais no fazer e construir a escola cotidianamente.
A gestão patrimonialista foi, durante muito templo implementada, servindo essa ao modelo político e social idealizado pela ditadura, como forma de controle da sociedade, portanto ela constituía também ser um instrumento de dominação de massas.
Já a gestão democrática surge em um contexto onde a democracia urge ser implantada para o resgate da cidadania, da autonomia, da livre expressão, da participação sistemática que fortalece os pilares de uma sociedade que anseia por transformações.
Com sistematização da gestão democrática nas escolas se cria a possibilidade da educação de uma nova geração e comunidade com habilidades e competências para a participação cidadã do processo democrático regional e nacional. Porém não só a participação ideal deve ser democratizada e acontecer: estas devem construir as mudanças que levem a democratização das condições de saúde, emprego, de renda, de saneamento básico, enfim, reais e melhores condições de vida para todos.
A democracia que queremos e precisamos não aquela onde apenas se compartilham idéias, mas asseguram condições dignas de sobrevivência, saúde, educação, cultura, saneamento, de emprego e renda para todos.

2.Organização Curricular da Escola e Avaliação da aprendizagem
Neste tópico, fomos buscar nas concepções de currículo e avaliação conceituadas em nossa PPP e Regimento, confrontando-as com as realidades de sua implementação do cotidiano escolar.
Percebo que estas diretrizes servem como metas que devemos perseguir e conquistar, pois para a qualificação e execução do processo não basta apenas ter um belo projeto pedagógico com definições e linhas de ação democráticas, é preciso de recursos humanos preparados e comprometidos com esta missão: a transformação social por meios educacionais, assim como uma mantenedora que também proporciona as condições sistemáticas para essas mudanças.

3.Espaços para a Construção de uma Escola Pública Democrática
Neste terceiro tópico analisamos as relações entre a PPP e o Regimento Escolar como forma de se criar e assegurar por vias legais o espaço para a construção de escola democrática que queremos.
Através da participação articulada da Comunidade escolar, em segmentos, esta indica, analisa e aprova as linhas de ação da escola de acordo com as necessidades compreendidas como prioritárias para implementação em programas e projetos de ação que venham a contemplar tais necessidades. A Proposta Político Pedagógica sintetiza os anseios desta comunidade constituindo linhas de ação na forma de propostas, político porque é resultado da interação da comunidade escolar e pedagógica porque estas são direcionadas para a ação educativa do todo escolar.
Para que tais propostas sejam implementadas é preciso que estejam regimentadas, isto é, dispostas nas formas das leis e que legitimam tais processos. O Regimento Escolar, em consonância com a PPP, deve prever a forma de ação de cada segmento, em seus direitos, deveres, objetivos e metas de ação, oferecendo clareza e funcionalidade às atribuições de cada personagem, setor, departamento, agremiação,etc, envolvido no processo educativo dentro da Comunidade Escolar.
Ao refletirmos sobre estes tópicos estudados estamos radiografando o funcionamento atual de nossas escolas, assim como, compreendendo sua estruturação e refletindo sobre importância e o comprometimento necessário de cada um de seus segmentos e indivíduos. Cada escola, porém, possui a sua caminhada, no seu ritmo, o seu histórico e a sua comunidade em processo democrático mais ou menos acelerado, mas a caminho, como sociedade democrática e cidadã que queremos.

domingo, 16 de novembro de 2008

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Uma reflexão e comentário
Como as colegas vêm mencionando o processo de Gestão Democrática que, diga-se de passagem, é relativamente novo, pois vêm sendo implantado a partir da LDB, representa um avanço na forma de gerir o ensino público, porém há muito o que construir. Para quem viveu a ditadura e a mordaça institucional nas idéias e na participação, sabe o quanto aqueles anos foram difícies, onde era propibido pensar e fazer diferente.Partindo do pressuposto da participação reponsável da Comunidade Escolar, a gestão Democrática re-dimensiona e distribui a ação dos sujeitos, organizados em segmentos com voz e ação política, interagindo no universo escolar, como prévia de exercício da ação cidadã na sociedade.Neste ano de re-construção das PPPs estamos vivenciando bem de perto este processo, pois a discussão da escola que temos em relação à escola que queremos remete à mudanças e posturas diferenciadas, confrontando e desmascarando os discursos frente a atuação comprovada dos sujeitos.Não é um processo indolor, pois para aqueles que ainda não sabem agir politicamente num confronto de idéias e papéis ficam mágoas, mas é mister agir com a razão e não apenas com os sentimos ou corporativismo de uma postura tradicional. É preciso avançar no rumo de aprimorar as práticas educacionais constrindo uma escola com proposta e prática real de transformação social e cidadã.Vamos ver se este \"concurso\" pelo qual as direções estadiais deverão passar não seja apenas um artifício de indicação, controle e manipulação

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

REFLEXÕES SOBRE MINHA PROFISSÃO


Em resposta aos questionamentos e reflexão sobre a minha profissão devo registrar que sou professora nomeada há 25 anos completos dentro do plano de carreira do município de Gravataí, sempre em sala de aula sem ter gozado nenhuma licença prêmio. Para não repetir as reflexões anteriores, já relatada pelos colegas, trago, então, a seguinte reflexão.
Penso que nosso plano de carreira municipal precisa ser repensado pois se adoecemos e necessitamos nos afastar de nossas funções, por justo motivo, a primeira coisa que desaparece é o nossa uni docência, mesmo com anos de direito adquirido. Também nas férias, nossos salários são descontados por não exercermos tal uni docência no mês de fevereiro. É assim que a cidade da qualidade valoriza seus profissionais em educação.
Só para ilustra melhor o quadro local de prioridades quanto a educação, os professores e funcionários municipais precisaram paralisar suas atividades na tarde de 06/11/08, manifestando-se publicamente à sociedade em defesa de nosso Instituto de Previdência- IPAG, pois a mantenedora, a prefeitura municipal de Gravataí, recolhe os 4,5% de nossos salários, juntamente com os seus 4,5% da classe patronal e não repassa ao nosso instituto para que este possa honrar seus compromissos e convênios médicos com várias entidades. Há várias destas clínicas, médicos e até mesmo hospitais que estão se descredenciando deixando de prestar seus serviços a nós, os servidores que somos descontados religiosamente e não podemos usufruir deste atendimento tão necessário a qualquer trabalhador (além de passarmos pelo constrangimento moral de caloteiros por tabela).
Esta situação vem se arrastando por alguns anos e o IPAG pode falir juntamente com nossos direitos à saúde e aposentadoria escoarem ralo a baixo, pois além do descaso e desrespeito demonstrados nos remetem a desesperança de um futuro próximo incerto.
Esta é apenas um enfoque da questão educacional na qual estamos inseridos.
O ângulo a perspectiva que relatarei a seguir diz respeito a uma leitura de educação e sociedade contextualizada.
Nós professores somos a linha de frente de guerra civil que se trava na interior da sociedade brasileira, no conflito entre a cidadania e a marginalidade. Vivenciamos junto aos nossos alunos, em nosso dia a dia, a luta pela sobrevivência digna ou a paralela. O capitalismo obriga aos pais a uma roda viva em busca de condições mínimas de sobrevivência, enquanto estes repassam a nós, suas responsabilidades na ação de educar. Gerações estão sendo manipuladas pelos meios de comunicação de massa e a sociedade não acorda para o dever de todos: educar. Somente a instituição escola não dá, nem dará conta desta missão que cabe a toda a sociedade: priorizar educação para semear e colher futuro,pois todos estaremos no mesmo barco.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

GESTÃO DE RECURSOS FINANCEIROS EM ÂMBITO LOCAL

Análise e questionamento

Analisando O regimento Interno do Conselho de Alimentação Escolar-CAE, entidade assessora o governo municipal na execução do Programa de Assistência à Educação Alimentar junto as escolas da rede municipal e estadual local, me dei conta de que, mesmo sendo profissional das duas redes citadas, há 25 anos, não tinha conhecimento da existência deste Conselho- CAE e de como acontece a distribuição de recursos locais, gerenciando a oferta de merenda escolar. Não por descaso, nem desinteresse dos profissionais de educação estes dados não são repassados ou comentados conosco, favorecendo transparência na gestão de recursos.

É interessante constatar que a comunidade, em geral, pais e alunos desconhecem tal tramitação atribuindo ao “Governo” tal responsabilidade, sem questionar sua procedência, seu uso eficiente, distorções, ou desvios.

Sendo as comunidades escolares as primeiras a serem beneficiados, são estas, as últimas a saberem a procedência dos recursos, sua aplicação, quanto surgem escândalos em corrupção, ou quando alguém indicado pelo desvio de recursos.

Entre outras atribuições, o CAE, em seu regimento interno deve promover:o zelo pela qualidade dos produtos servidos aos alunos, observando higiene; exercendo controle efetivo; acompanhar a aplicação dos recursos federais por conta do PNAE; colaborar na elaboração dos cardápios PAE; fiscalização do armazenamento, conservação e distribuição; avaliação do PAE no município; favorecer o intercâmbio entre entidades que viabilizam o desenvolvimento da alimentação escolar; integração de programas; comunicar a ocorrência de irregularidades nos alimentos ou na execução do programa; apreciar e votar o plano de ação do PNAE; divulgar os recursos aplicados em local público; apresentar relatório de atividade ao FNDE; receber e analisar prestação de contas do PNAE. Será que o local público para prestação de contas também não deveriam ser as escolas e ás Comunidades Escolares? Será que não há super-faturação de preços dos fornecedores? Há licitação para escolha de fornecedores? Porque não há interesse de divulgar a aplicação destes recursos? Que critérios são eleitos para a construção do cardápio escolar? Há índices que comprovam os resultados de saúde alimentar a partir dos recursos empregados?

Se a avaliação externa pode medir a qualidade e eficiência escolar, porque uma avaliação interna social de eficiência e gerenciamento de recursos, avaliação de metas atingidas com os programas sociais, também não poderiam ser implementadas em favor da cidadania?
Há um longo caminho a se construir e para se trilhar até que democracia e direitos humanos deixem de ser vocábulos para se transformarem em realidade.

MENSAGENS SUBLIMINARES E AS CRIANÇAS


Uma reflexão e a prática
Tenho observado e comparado comportamentos diferenciados, em meus alunos, ao longo destes 25 anos de magistério. São gerações formadas e em formação que me preocupam por virem apresentando atitudes agressivas, violentas, desregradas e inconseqüentes. Noto também que o nível de dispersão é assustadoramente crescente. Me pergunto, então, se tais gerações que vivenciam uma era tecnológica de facilidades de acesso aos meios de comunicação, a mídia , a informática, games, celulares, máquinas digitais, se as crianças em seu desenvolvimento com tanta diversidade, não deveriam ser, então, pequenos gênios e seres humanos aperfeiçoados?

A resposta é negativa. Apesar de tantas facilidades e diversidades esta faltando às nossas crianças a intervenção sempre imprescindível dos pais, educando a partir de valores, construindo regras, limites partindo do pressuposto do amor que educa e constrói seres com humanidade. Cada vez mais nossos pequeninos estão a mercê das babás eletrônicas da mídia: televisão, games, filmes, sites, etc.,enquanto seus genitores vão em busca do sustento, na roda viva que o capitalismo impõe. É assim que a globalização alicia e condiciona as mentes indefesas do seu público infantil. Com programações muito bem direcionadas, desenhos animados, filmes com efeitos fantásticos, apresentadores e programas cuidadosamente pensados para entreter, criando novos consumidores e necessidades a serem consumidas, desprezando o ser em desenvolvimento que está sendo formado e formatado segundo valores do mercado.

É neste contexto que situo a função das mensagens subliminares com crianças. Por diversas vezes tive e tenho de interferir na rotina familiar orientando os pais quanto ao tempo o perigo e as conseqüências da exposição de seus filhos sem limites aos games violentos, aos filmes inadequados, à programação televisiva sem critérios, às cenas de sexualidade explicita e ao tempo excessivo destinado a jogos.

Em experiência recente, com meus alunos, fui parar da direção, por motivos disciplinares, em que boa parte da turma (13 alunos de 23 alunos) estavam investindo entre si com golpes, socos, pontapés, inclusive as meninas, durante o recreio, pois não sabiam dialogar para resolver situações cotidianas, partindo de imediato para a agressão física e para a intolerância. Refletindo sobre a situação, convoquei os pais, investiguei as rotinas de seus filhos, o lazer e não deu outra: excesso de tempo e sem critérios de controle da programação do lazer. Reorientando tais programações que incluíam, violência e sexualidade desmedida, já no final do trimestre colhíamos os resultados: os alunos conseguiam brincar entre si, sem o uso da agressão física, melhorando também o nível de concentração e aprendizagem.

É claro que a audiência de filmes violentos, games agressivos, cenas de sexualidade são tão explícitos que não caberiam na definição de subliminar, mas o desrespeito ao outro, desvalorização da vida, a inconseqüência dos atos, a irresponsabilidade no ato de gerar vida, somente pelo prazer ou dominação, a aniquilação até a morte por motivos banais, a falta de diálogo na relações pessoais, as reações instintivas de ira e fúria, são percebidas subconsciente infantil e ficam registadas a nível inconsciente, explodindo posteriormente em situações limite.

Não é a toa que já estamos constatando incidentes de agressão e morte no trânsito, seres humanos sendo incendiados a pretexto de serem mendigos, mulher sendo atacada por jovens, julgando ser prostituta, abusos sexuais entre pais, padrasto e filhos, etc. São tantos absurdos praticados por seres humanos, de carne e osso, como nós, que é inevitável a pergunta: PORQUE TUDO ISSO ESTÁ ACONTECENDO? Haverão alguns que remeterão ao final dos tempos, como sinal. Mas a dura realidade é que estamos gerando novas gerações: de seres humanos humanizados ou monstros humanos, depende do amor que educa.
http://projetotematicogrupo10.pbwiki.com/MENSAGENS-SUBLIMINARES-E-AS-CRIAN%C3%87AS

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

MENSAGENS SUBLIMINARES DA MÍDIA

Também a interdiciplina Psicologia da Vida Adulta está nos desafiando a pesquisarmos sobre o tema MENSAGENS SUBLIMINARES DA MÍDIA, o que nos leva a uma busca e reflexão a respeito dos condicionamentos subconcientes que sofremos com apelos de consumismo ou de comportamento de massa, a favor de nosso id, desprezando nosso ego. O título acima está linkado com nosso trabalho em construção. VENHA CONHECER TAMBÉM ESTE PROJETO DE APRENDIZAGEM EM GRUPO. É SÓ CLICAR NO LINK ACIMA.
Sobre esta temática construi a justificativa que está em nosso wiki do trabalho mensionado.

Somos contemporâneos, sorte nossa ou não, de uma mudança no paradigma da evolução humana. A invenção da escrita, a roda, a eletricidade, a invenção da imprensa e a Revolução Industrial representaram marcos na evolução da sociedade humana, constribuindo para o seu desenvolvimento tecnológico, econômico, social, político e humano.

Desde antes da virada o século, já nos defrontávamos com a égide da informação rápida e descartável, o que a globalização veio acelerar e a informatização disponibilizar acesso a uma parcela cada vez maior da população do planeta. Esta última, transformando as relações com a informação e a formação de um ser humano instrumenalizado e globalizado.

É neste contexto de globalização implementado pelas teorias neo-liberais do capitalismo selvagem, que o papel da mídia é determinante de comportamentos e posturas sociais de consumo e descarte, não somente quanto à realidade material, o consumos de bens, mas também no âmbito das relações humanas, contribuindo com valores e desvalores, sendo um mecanismo de criação de necessidades ao consumismo, servindo a mercado e a seu capital enquanto ideologia dominante.

Refletir sobre a função da mídia e e suas mensagens subliminares representa buscar defender as inteligências indefesas, a mercê desta máquina de dominação e exploração, de criação de necessidades, valores e desvalores, manipulando mentes, submetendo culturas, construindo o vazio existencial e alimentando-o, em função do mercado e do capital.MARTA

CONSTRUINDO PROJETOS DE APRENDIZAGEM

Tenho estado bastante envolvida no processo de construção do nosso Projeto de Aprendizagem, onde elegemos como questionamento provocador "A VIDA É UM PRIVILÉGIO APENAS DO PLANETA TERRA?" O tema em si, é bastante empolgante, mas exige uma pesquisa bastante séria para não cairmos na tentação do sensacionalismo barato, que a mídia provoca, buscando ibope. Nosso grupo de pesquisa é bastante dedicado e articulado, buscando aprimorar conhecimentos e correlações sobre o tema. O título acima está linkado em nosso wiki.
Venha espiar nosso trabalho, ainda em construção!

domingo, 14 de setembro de 2008

APRENDIZAGENS NA VIDA ADULTA


Em meu processo pessoal de aprendizagem percebo que não aprendo com respostas prontas, mas com desafios em que tenha que buscar refletir e reconstruir noções e conceitos previamente construídos, mas superados pela limitação de sua operacionalidade, superficialidade ou incompletude, segundo Paulo Freire.
Desse conflito e da interação com o objeto da aprendizagem, das trocas de experiências nas relações sociais agregam-se novos conhecimentos, reconstruindo aquelas verdades relativas, transformando-as em dúvidas provisórias, que serão testadas e re-significadas até ofereçam resultado satisfatório na resolução das situações propostas.
Aprendo também acompanhando o desenvolvimento do raciocínio do colega ou autor do texto, ao manifestar suas teorias, argumentos e reflexões e também emitindo minhas próprias conclusões a cerca das proposições iniciais e dos contrapontos nas interações com os colegas. Assim como os jovens são despertados pelo seu conjunto de interesses, estes constituirão um canal de acessibilidade para novas aprendizagens, também com o adulto.

Compreendendo como acontece o processo de construção do conhecimento comigo mesma, enquanto aluna, aumenta sensibilidade quanto as facilidades e dificuldades enfrentadas pelos alunos no processo de aprendizagem, assim como, a desafiar e encorajar trocas, questionamentos, conclusões, pois aprender e ensinar são as duas faces de uma mesma moeda: a construção do saber e do ser humano.

domingo, 31 de agosto de 2008

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Esta interdisciplina promoveu a problematização sobre a gestão democrática e a gestão patrimonialista que se encontro no link abaixo, postado no ROODA.
GESTÃO DEMOCRÁTICA E GESTÃO PATRIMONIALISTA (CLICAR ALI)

MINHAS CONCEPÇÕES E VIVÊNCIAS (ativ.03)

sábado, 30 de agosto de 2008

DESAFIO EM PSICOLOGIA

No link DESAFIO EM PSICOLOGIA, atividade 2 da interdiciplina PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA, contém a caracterização, segundo Erikson, dos oito estágios de desenvolvimento psicosocial do ser. Este quadro está configurado em planilha com as DIMENSÕES DA INTERAÇÃO SOCIAL por David Elkind e a caraterização de aspectos variados por esta aluna do PEAD.

domingo, 24 de agosto de 2008

SER ADULTO


No link a seguir consta minhas considerações a cerca do tema SER ADULTO, postado em meu wiki. Clicando nele você o terá na íntegra.

sábado, 23 de agosto de 2008

CONCEITOS ESTRUTURANTES


A construção de conceitos estruturantes pela interdiciplina ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO encontram-se no link abaixo, no formato de planilha, inceridos em meu wiki aprendizagensnopead. Clicar abaixo para vê-los.

CONCEITOS ESTRUTURANTES I
CONCEITOS ESTRUTURANTES II

A ORGANIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO TAMBÉM ENCONTA-SE NESTE LINK.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO

Atividade 1– CONCEITOS ESTRUTURANTES
CONCEITOS BÁSICOS: O que já sei?
DEMOCRACIA
Entendo por democracia uma concepção do modo de governar que observa a participação do cidadão, enquanto povo, governando a partir dele para ele, entendendo-se o povo como nação.

ESTADO
Com esta grafia entendo que a palavras Estado deva se referir a compreensão do todo político que designa uma nação, representativa de um povo.

GLOBALIZAÇÃO
Entendo ser uma estratégia de dominação cultural que despreza as particularidades e riquezas de cada cultura, povo e nação, massificando o cidadão em detrimento de sua identidade cultural, forjando nele novos necessidade e hábitos
favorecendo a manipulação capitalista de suas mentes.

PARTICIPAÇÃO
Em termos políticos participação significa a interação a que o cidadão tem direito, não só opinando, mas determinando os seus representantes na defesa de seus interesses.

NEOLIBERALISMO
É uma concepção e percepção de mundo (ideologia) onde o capital deve predominar frente às necessidades e interesses de muitos, na busca de domínio e expansão daqueles que detém o capital.

POLÍTICA
É toda a ação do homem, enquanto indivíduo e cidadão, na busca e defesa de seus interesses.

POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Entendo políticas educacionais o conjunto de estratégias, programas, ações governamentais que visam qualificar ou não a estrutura educacional vigente, de sua época.

POLÍTICAS PÚBLICAS
Compreendo as políticas públicas como a linha de ação de um governo, que estabelecem projetos, programas, prioridades de ação para desenvolver, buscando atingir as necessidades da sociedade.

sábado, 9 de agosto de 2008

ORGANIZAR O TEMPO É FUNDAMENTAL

O link abaixo contém a minha planilha pessoal de de tempo postada no webfólio geral do ROODA...
MEU TEMPO



terça-feira, 5 de agosto de 2008

EXPECTATIVAS PARA O V SEMESTRE DO PEAD

Neste V semestre de estudos do PEAD desenvolveremos estas interdisciplinas:

  • Seminário Integrador V;
  • Organização e Gestão da Educação;
  • Organização do Ensino Fundamental;
  • Projeto Pedagógico em Ação;
  • Psicologia da Vida Adulta
Pelos títulos das interdisciplinas que desenvolveremos neste semestre percebo que enfocaremos a estruturação organizacional da escola, enquanto instituição educacional, em seus princípios, metas e finalidades, contemplando legislação, base curricular, Projeto Pedagógico, Regimento Escolar, estudo dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) e conhecimento da LDBEN, entre outros temas.

Como, em minhas escolas (estadual e municipal), estamos no ano da re-construção do PPP (Projeto Político Pedagógico) penso que será de grande valia realizarmos estes re-pensar e projetar da escola, junto às suas comunidades escolares, com maior embasamento teórico aliado à nossa pratica educacional.

Aproveitando da estratégia de ensino Plano Individual de Estudos, que utilizamos no semestre passado, quero otimizar meus esforços para qualificar minhas aprendizagens, construções pessoais e profissionais.

terça-feira, 15 de julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

LUS E SOMBRA: FONTE DE VIDA NO PLANETA

Segundo Edgar Morin a Educação Ambiental deve ser desenvolvida desde os anos iniciais da educação básica:

“A verdadeira reforma do pensamento não pode começar pela academia e pelo Collège de France,(...) ela deve começar no nível do ensino que se chama elementar.” (Morin apud PETRAGLIA 1995, p. 83).

Apesar de criticado por uns e apoiado por outros o autor da frase propõe a construção de um novo paradigma ecológico-educacional para a conscientização da humanidade a respeito da preservação do meio ambiente, sendo esta a via de reflexão, estruturação e concretização de uma nova realidade mundial.

Se seus objetivos serão realizados ou não a história registrará, porém há urgência nesta construção de consciência para que todos nós, nossos filhos e netos tenhamos a chance de desfrutar de um ecossistema global equilibrado.

Por isso se faz mister o desenvolvimento destas reflexões e práticas educacionais visando a construção do homem mais comprometido com as realidades ambientais de seu entorno e da humanidade.

Conheça a atividade LUZ E SOMBRA: FONTE DE VIDA NO PLANETA, clicando neste link.


CICLOS DA NATUREZA: LUZ E SOMBRA

Sombra e luz, fonte de vida é a reflexão que esta atividade propõe. Nosso cotidiano apresenta esta realidade que passa desapercebida por nossas crianças (até mesmos adultos de boa formação) e que são fundamentais para seu próprio desenvolvimento físico, assim como, regula e estrutura nossas funções biológicas regendo toda a existência de vida no planeta. Compreender como acontece o dia e a noite, suas conseqüências ambientais e as implicações diretas na vida das pessoas são o alvo deste trabalho, assim como, a relação de pertinência e responsabilidade com o meio ambiente.
Veja o trabalho LUZ E SOMBRA realizado pela turma 113 e suas conclusões, clicando no link a seguir: LUZ E SOMBRA-T 113

CICLOS DA NATUREZA: NOÇÕES DE TEMPO E ESPAÇO

A relação de equilíbrio apresentada no vídeo, entre os seus habitantes e a ocupação do espaço pelos mesmos, é diretamente proporcional à postura individual e coletivo do grupo. Enquanto cada integrante do grupo assumia uma postura e posicionamento coletivo havia equilíbrio para todos desfrutarem do espaço. Porém quando cada membro passou buscar e satisfazer apenas seus interesses e necessidades pessoais, disputando privilégios entre si, o equilíbrio que já era delicado de ser mantido se tornou inviável.

Quando as ações e interesses individuais ou de uma minoria, prevalecem aos interesses coletivos, isto é, quando os interesses econômicos, políticos ou sociais de uma minoria são colocados acima do bem comum, da coletividade, ou seja, da humanidade. O desequilíbrio do sistema também acontece quando uma maioria deixa de assumir seu posicionamento pessoal em prol do equilíbrio do sistema. Estas duas posturas se aplicam aos nossos dias quanto à situação de desequilíbrio ambiental que vivemos.

Apesar de não apresentar palavras o vídeo é muito feliz e contundente ao apresentar a realidade gritante do desequilíbrio do nosso ecossistema global. Vivemos esta realidade sem o brilho da cena virtual: furacões, tsunamis, derretimento da calota polar, secas, enchentes, variações climáticas que descaracterizam estações e reforçam conclusões de que estamos em perigo e somos responsáveis pela degradação do planeta. Como aquele último personagem em uma das extremidades estamos a contemplar o tesouro que tínhamos em mãos e que agora resta-nos sofrer as conseqüências do individualismo. Dá pra reverter o processo? Só o tempo e a história poderão dizer.Certo mesmo é que ainda podemos acelerar o processo de destruição, como auto-destruição da humanidade ou retardá-la para que nossos filhos e netos possam ter condições mínimas de sobrevivência. Uma vez que não vislumbramos ações sistemáticas governamentais e políticas de preservação, nós enquanto população ativa que divide a mesma nave-mãe precisamos fazer a nossa parte.

INTRODUÇÃO DE TEMAS CIENTÍFICOS


Ao realizarem a atividade proposta desenhando a interpretação que dão a cada uma das palavras, as crianças, em sua espontaneidade, manifestam as compreensões e percepções que trazem consigo a respeito dos mais variados temas.
Não se pode ignorar ou desprezar a enorme influência que os meios de comunicação, em tempos de globalização e capitalismo, determinam nesta construção de noções e conceitos em desenvolvimento. Nossas crianças são embaladas pela mídia desde bebês, assim como, são pajeadas pelas babás eletrônicas (as televisões) durante o seu crescimento tendo ação relevante e determinante na formação de seus valores e personalidade. Por isso ao refletirmos sobre suas representações gráficas é necessário levar em conta as mensagens subliminares oferecidas, ou melhor, impostas ao subconsciente infantil, potencializada pelos apelos comerciais e desenvolvida a partir da intervenção ativa dos meios de comunicação e passiva dos responsáveis que, não atuam criticamente e terceirizam a educação dos filhos (creche, escola).

Mediante uma perspectiva contextualizada da construção do ensino de Ciências também se faz necessário uma re-leitura das significações sócio-culturais ao qual nossos alunos estão inseridos. A coleta dos saberes que trazem consigo está permeada de significações, conceitos e até preconceitos, reproduções culturais e leituras da realidade carregadas da verdade histórica que vivenciam cotidianamente. Poderemos constatar ainda maiores significações se além de desenhar oportunizarmos aos alunos que verbalizem, justificando a escolha das cenas a serem representadas. Perceberemos, então, que nossos pequenos já constroem sua leitura de mundo, meio ambiente, sociedade, política e que não são desprovidos de senso crítico, de valores e conhecimentos, mas que estão em processo de desenvolvimento para o qual nossa contribuição, enquanto professores, é fundamental para o crescimento e formação do ser consciente, crítico, humano conectado com seu tempo.
Será a partir desta sondagem e compreensão de mundo, pela ótica do aluno, que o professor irá problematizar e provocará novas construções alicerçadas aos conhecimentos e percepções já observadas por eles.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

PROPOSTA PEDAGÓGICA

A pergunta inicial para esta atividade da interdisciplina diz respeito a consideração do EU, FAMÍLIA, BAIRRO, MUNICÍPIO, ESTADO, como conteúdo, conhecimentos e organização exclusivos para se ensinar e aprender Estudos Sociais. É claro que esta afirmação trata-se de uma provocação inicial para se refletir e discutir a respeito do ensino de Estudos Sociais nas séries iniciais.
A ordenação destes enfoques surge para que a abordagem das temáticas e construções a cerca do Ensino de Estudos Sociais seja significativa e acompanhe gradualmente o desenvolvimento emocional-sócio-cognitivo dos educandos, não querendo significar com isto que o mesmo se restrinja a estes, como tópicos únicos para o trabalho a ser desenvolvido, mas graduações, digo, um nivelamento de abordagens que vais se aprofundando, ampliando, diversificando-se conforme o desenvolvimento da criança, criando condições para progredir e assimilar estruturas mais complexas a respeito do tempo e espaço e conhecimentos e conteúdos que envolvam maior capacidade abstrativa.
Sendo assim uma criança que ingressa no 1º ano do EF/9anos, por exemplo, tem condições de construir conhecimentos próximos e a partir de suas vivências EU E A FAMÍLIA, o que já não conseguiria se a abordagem inicial fosse conceitos de cidade, estado e país, por se tratarem de questões abrangentes e distantes de seu universo em construção, não atendendo a peculiaridades de seu desenvolvimento.Esta concepção de construção do conhecimento é definida com interacionista e construtivista, pois supõe “a atividade do sujeito que permite a organização interna e a adaptação ao meio.”(Piaget)
Em minha formação profissional ainda não havia sido tratado o Ensino de Estudos Sociais com tanto embasamento teórico e prático com tanta propriedade, o que aproveitei muito para desenvolver nesta interdisciplina.
Segundo os textos do livro “Estudos Sociais: teoria e prática,”o objetivo do ensino de estudos Sociais é “a construção da noção de vida em sociedade,” “compreendendo os mecanismos da organização da sociedade em que vivem em sua organização espacial e seus diferentes tempos sociais.”
Para que este objetivo seja atingido é necessário desenvolver pré-requisitos a serem construídos e re-construídos pelos alunos: “o conceito de grupo social, de organização espacial e temporal e organização das regras e normas e grupo.” “É através de uma organização de conceitos e estruturas menos complexas que se pretende encaminhar a compreensão da rede de relações de uma sociedade.” Também por isso os enfoques anteriormente mencionados ( EU, FAMÍLIA, BAIRRO, CIDADE, ESTADO) são necessários para a inserção do aluno e análise de sua realidade, explorando e interagindo com seus pares, buscando a compreensão destes mecanismos, a apropriação e construção de novos conceitos, cada vez mais complexos: tecendo redes de conhecimento e interação mais eficazes e abrangentes.
Tais redes de conhecimento serão tecidas em graduações já mencionadas acima, visando o desenvolvimento dos conceitos de GRUPOS SOCIAIS, ESPAÇO FÍSICO E SOCIAL, TEMPO FÍSICO E SOCIAL, REGRAS, NORMAS, LEIS E LEGISLAÇÃO.
Destas redes de conhecimento bem construídas ou não irão proporcionar ao educando a construção de sua leitura de mundo, sua contextualização, postura de inclusão ou não na vida sociedade (pertencimento), auto-estima, auto-crítica, questionamento e crítica social, interação ou passividade social. Daí a importância de um bom trabalho para inserção e comprometimento cidadão para o exercício da vida em sociedade.

PROJETO TEMPO/ESPAÇO

As crianças trazem consigo inúmeras vivências que, desconectadas entre si, não têm seu valor e sua significação reconhecidos. Cabe ao professor evocar tais vivências do aluno re-organizando-as e re-significando-as num contexto educacional de aprendizagem, estabelecendo relações e estruturas mentais para alicerçar novas construções e aprendizagens. Assim são construídas as noções de tempo e espaço nos anos iniciais de aprendizagem.
Objetivo: Construir a noção de tempo/espaço, assim como descoberta da identidade e pertencimento a uma família, inserida no contexto de povo e nação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo os textos do livro “Estudos Sociais: teoria e prática,”o objetivo do ensino de estudos Sociais é “a construção da noção de vida em sociedade,” “compreendendo os mecanismos da organização da sociedade em que vivem em sua organização espacial e seus diferentes tempos sociais.”

Para que este objetivo seja atingido é necessário desenvolver pré-requisitos a serem construídos e re-construídos pelos alunos: “o conceito de grupo social, de organização espacial e temporal e organização das regras e normas e grupo.” “É através de uma organização de conceitos e estruturas menos complexas que se pretende encaminhar a compreensão da rede de relações de uma sociedade.” Também por isso os enfoques anteriormente mencionados ( EU, FAMÍLIA, BAIRRO, CIDADE, ESTADO) são necessários para a inserção do aluno e análise de sua realidade, explorando e interagindo com seus pares, buscando a compreensão destes mecanismos, a apropriação e construção de novos conceitos, cada vez mais complexos: tecendo redes de conhecimento e interação mais eficazes e abrangentes.

NOÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO COM CRIANÇAS

Para as crianças a noção de tempo ainda não pode ser definida, mas pode ser construída, à medida que o egocentrismo vai sendo vencido, ela vai percebendo o seu entorno e ampliando suas concepções que, baseadas em situações concretas vai relacionando com estruturas mais complexas, realizando ensaios, tentativas até abstrair a noção de tempo que acontece por volta dos 9 ou 10 anos.

Conforme as leituras que realizamos a criança passa pelos estágios sensório-motor, intuitivo ou pré-operatório até construir no estágio operatório um conjunto de relações de sucessão, simultaneidade e dos intervalos, isto é, durações de tempo e continuidade.
Veja este trabalho na íntegra clicando nos links a seguir:
LINHA DE TEMPO COM CRIANÇAS-CONSTRUÇÃO PRÁTICA-Turma 113

ENSINO DE ESTUDOS SOCIAIS

NOVAS ABORDAGENS NO ENSINO DE ESTUDOS SOCIAIS
Para a abordagem dos temas históricos e geográficos que envolvem o Rio Grande do Sul anteriormente aos conteúdos propriamente ditos, me preocupam os pré-requisitos que envolvem o ensino dos mesmos, ou seja, a noção de tempo e espaço que os alunos trazem consigo, pois serão a partir destas noções, presentes ou não, que irão ser propostos e alicerçados os novos conteúdos.

Para que isso ocorra é preciso trazer presente ou resgatar no aluno a sua identidade histórica, através de linha de tempo pessoal, familiar, levantamento de histórico familiar (árvore genealógica), das raças que as quais seus ascendentes pertenciam, sua origem geográfica e as relações destes com as realidades atuais. Pesquisar e provocar no aluno estas noções e construções espaço-temporais proporcionarão ao mesmo os links para estabelecer relações com fatos históricos e vivências geográficas que já possuem.

Em se tratando do nosso Estado onde nossa cultura e folclore são bastante cultuados, estes só nos aproximam de fatos históricos e geográficos que perpassam quase que naturalmente ao vivenciarmos, por exemplo, a indumentária gaúcha, as canções de exaltação a terra, os feitos heróicos farroupilhas e às regiões pelo gaúcho ocupado e desenvolvido.
Nosso folclore tão evidenciado oferece links de relação aos principais fatos históricos, geográficos, culturais e étnicos da formação do nosso povo.

Desde Tratado de Tordesilhas que destinava as terras do RS para a coroa espanhola, as missões jesuíticas, o Tratado de Madri, Os Setes Povos das Missões a construção do Forte Jesus-Maria-José, que daria origem à cidade de Rio Grande, as Charqueadas, a Revolução Farropilha, a Fundação de Porto Alegre, as imigrações todos estes fatos se inter-relacionam, assim como, podem ser referendados como pontos geográficos onde a história aconteceu e acontece ainda hoje.

As principais regiões geográficas de nosso Estado desenvolveram características próprias a partir de seu legado étnico-histórico-cultural que não pode ser omitido por sua ação determinante na construção identidade histórica do nosso povo. Por tudo isso é que nós gaúchos nos orgulhamos de nosso passado histórico, do encontro de culturas que nosso solo abriga, que se reflete nesta construção cultural de povo que se identifica como “AH, EU SOU GAÚCHO!”

Estudar o Rio Grande do Sul em seus aspectos humanos, econômicos, sociais, histórico e geográfico significa conhecer, identifica-se, construir e amar a nossa herança cultural: o ser gaúcho.

TRABALHANDO COM PERGUNTAS

AUTO-AVALIAÇÃO
Nós, professores, formados no espaço político-histórico da ditadura militar, compreendido entre os anos de 1964 a 1985, sofremos a interferência direta do Estado de força e imposição, principalmente de liberdade de expressão e reflexão, no ato de pensar. Por longos e infindáveis 30 anos foram retirados de nossos currículos aquelas disciplinas que favoreciam o despertar crítico do ser humano, limitando-nos a obedecer ordens sem questionar. Foi neste contexto de formação que nasci, cresci e desenvolvi minha formação pessoal e profissional. Mas sendo o ser humano, “a suprema obra do criador”, também fomos capazes de superar esta “acefalia social” que tentaram nos impor.

Atualmente, buscamos resgatar em nossas identidades, a reflexão, o questionamento, crítica, até mesmo dar vazão àquelas dúvidas existenciais: quem sou, de onde vim, para onde vou...

Vivemos uma crise de valores éticos, morais, políticos e estruturais sem precedentes onde a corrupção corrompe, a violência esmaga, a miséria deteriora estômagos, mentes e corações e o ser humano descrê de si mesmo, como esperança de mudança. Porém, se semearmos e cultivarmos bem novas consciências, aí sim, teremos esperanças de mudanças.

Penso que trabalhar com perguntas vai além de provocar e desafiar novas construções e conhecimentos: significa instigar, no aluno sua capacidade de pensar sobre o que está aprendendo, porque e para que serve, sistematizando a prática da reflexão sobre si mesmo e a realidade que o cerca: libertar daquela “paralisia cerebral” provocada que nós sofremos naqueles tristes anos.

Policio-me, enquanto educadora, porque tendo sido formada naqueles moldes, sou tentada a oferecer respostas prontas como se soubesse as respostas pra todos os questionamentos, porém, auto-avalio-me e constato que meus alunos são bem perguntadores e ainda lhes instigo com muitas outras provocações: o que aprendemos com isto? Para que serve? Qual era o segredo desta atividade?(o que está por trás disto) E, nos seus 7,8 aninhos eles já correspondem reflexiva e criticamente. Isto significa que estou rompendo com aquelas amarras que me formataram.

domingo, 20 de abril de 2008

PLANO DE ESTUDOS- IV SEMESTRE/PEAD

No link abaixo encontra-se meu Plano de estudos para o IV semestre do PEAD, desenvolvido no primeiro semestre de 2008, ne interdisciplina Seminário Integrador.

PLANO DE ESTUDOS-Seminário Integrador

quinta-feira, 10 de abril de 2008

REFLEXÃO SOBRE A DEFESA SÍNTESE

O valor da reflexão sobre aquilo que vivenciamos e produzimos na vida demonstra que, através desta, é que nos damos conta de seus objetivos e metas, se foram ou não atendidos e se houve ou não amadurecimento, crescimento, desenvolvimento e, por conseqüência, aprendizagem; está última, a razão de nossos esforços e estudos. Refletir sobre nossas reflexões nos leva a re-pensar a caminhada que já se fez, avaliando realizações e projetando os esforços necessários para a conquista de nosso ideal.

Refletindo sobre a produção daquele trabalho síntese me dou conta de tudo o que já produzi, a partir dos estudos do PEAD. Percebo, então, quantas transformações já ocorreram em minha vida profissional e quanta qualidade estas reflexões e estudos produziram também em minha vida pessoal.

Enfocando as dúvidas que tais reflexões produziram indico àquelas que dizem respeito à produção de um trabalho científico com a finalidade de conclusão do curso: como construir uma monografia, que passos seguir, quais são os critérios para a construção de um trabalho conclusivo do curso, quando e como utilizar as famosas regras ABNT?

Percebo também que a defesa-síntese com a presença da banca nos prepara para a aquela etapa avaliativa, porém tais questionamentos quanto a abordagem técnico-científica do trabalho conclusivo e sobre a pesquisa, que este suscitará já me preocupam por ignorar como devo proceder. Gostaria de conhecer estes conteúdos e procedimentos para que, em tempo, possa exercitá-los com domínio e clareza. Penso que tais aprendizagens deverão estar previstas na base curricular do curso, porém já anseio por estas para procurar exercitá-las e dominá-las a contento.

quarta-feira, 26 de março de 2008

ANO NOVO... SEMESTRE NOVO!

Pois bem! Estamos iniciando IV semestre do PEAD. Já deixamos para trás a metade do curso e vislumbramos nossa meta ideal: a conclusão dos estudos com êxito e uma grande bagagem de conhecimentos e novas experiências. POIS QUE ESTAS VENHAM E POSSAM NOS APRIMORARAR COMO PROFISSIONAIS, NOS TORNANDO PESSOAS MAIS DIGNAS, SENSÍVEIS E PREPARADAS PARA TRABALHAR COM OS NOSSOS PEQUENINOS.